Sem tamponamentos,
sem
certezas,
sem
verdades,
quais
vazios?
As
palavras, tropeços dos abismos,
estão
dentro e fora ao mesmo tempo,
e não
fora ou dentro,
a busca
como sentido,
quando se
encontra é necessário esvaziar-se dele,
não é
jogar fora, é falar como se não soubesse,
para que
algo novo brote,
donde
dantes o tamponamento queria preencher,
aprender
pode ser prender,
horizonte plúmbeo?
Livremo-nos dele,
deixemos
os ravinamentos.
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