De Moraes
Sentimento urgente cadente crescente
Preso ileso . Por fora? Vomitar?
Cresce e não sai…
Cada gesto ,penso.
Por onde? Começar
O negrume da mente ou coração?
Cada ser pensante ,Na forma de canção não há de por
E dor e cor e compor e pensar que poderia…
Ah! Agonia presente como uma freio irrefreável , cor de purpura
Vermelha
Sangue
Corroendo a expressão à beira do papel
e ali se esvai se perde se desencontra e
reaparece no vazio. Vazio do tempo vazio
vazio,
fugaz lembrança retorna. Expressão outrora vem como inspiração,
mas vai e vai e não volta.
e vai
e vai
e vai
Presa num grande armazém, numa garrafa fechada . Minh’alma poética
Ex-iste
aonde ?que vão colossal reside?
Despede-se e não volta, se volta , vai e reside e reside e enterra.
Ré-enterra reenterro o sopro curvado do tempo
o medo sereno e torto
Desmedido e além. Sobre patas , ando! me perco num pensar. Irracional.
Figura abstrata do ser , universal. A sina corrobora , luta fatídica diária.
O que precisa ser? Certamente a incerteza do não ser, sabe que é.
E a poesia flui, cresce e morre refluxo
desvão esconde-se no armário velho fechado . Teias o prendem.
Como pincéis prendem a arte num centro de centros
todos juntos.
afãs
afãs
afã
desejo mútuo corpo e alma
prol
papel
poesia
música
sons
concreto.
Nada, como o sonho vão que não se acaba e se prende, une-se visceralmente. Nas entranhas
e vai e
fecha e
joga a chave
fora
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