Assim se passaram 10 anos... ou não! A forma como narramos
necessariamente não é uma compilação de fatos verídicos, e sim, possivelmente verossímeis,
eis uma das facetas do escritor ou da escrita, já que a escrita tem vida
própria.
O ano era 2011, o mês era agosto, o da estreia em formato de blog.
A ideia nasceu no início do referido ano quando então meus alunos de Teorias da
História da UEMA (Universidade Estadual do Maranhão) suscitaram a ideia de transportar as reflexões das minhas aulas
realizadas na universidade para uma plataforma da web que possibilitasse
o compartilhamento com maior público. Propuseram-me uma abordagem mais
sintética, simplificada, mitigada, menos acadêmica. No início, relutei. Não me
sentia capaz de uma espécie de comunicação em ambiente virtual. Não, por acaso,
foi exatamente esse título do primeiro post há exatos 10 anos. Pronto.
Estava gestado o Versura em formato de blog.
Pensei em outros nomes, até que me veio o conceito de “versura”,
apropriada do filólogo e filósofo italiano Giorgio Agamben. O conceito de versura
está disposto em duas obras do autor, a saber: categorias italianas e a
ideia da prosa: Versura do Enjambement. O Enjambement “exibe uma não
coincidência e uma desconexão entre o elemento métrico e o elemento sintático,
entre o ritmo sonoro e o sentido, como se, contrariamente a um preconceito
muito generalizado, que vê nela o lugar de um encontro, de uma perfeita
consonância entre o som e o sentido, a poesia vivesse, pelo contrário, apenas
de sua íntima discórdia”, segundo o próprio Agamben. Ele escreve isso em Ideia
da Prosa. Já em categorias italianas, ele afirma: “a consciência da
importância dessa oposição da segmentação métrica à semântica levou alguns
estudiosos a enunciar a tese (por mim compartilhada) segundo a qual a possibilidade
do enjabement constitui o único critério que permite distinguir a poesia da
prosa. Pois que é o enjambement senão a oposição entre um limite métrico e um
limite sintático, uma pausa prosódica e uma pausa semântica? Deve ser dito
poético, portanto, o discurso em que essa oposição é possível, ao menos
virtualmente, e prosaico, aquele em que ela não pode acontecer”.
O filósofo italiano foi me apresentado pelo poeta e meu amigo, Alberto
Pucheu (Professor de Teoria Literária da Universidade Federal do Rio de Janeiro), em 2010, quando de suas aulas no Centro Histórico de São Luís para o
DINTER (Doutorado interinstitucional) em Letras, entre UFRJ e UEMA, em que eu era o coordenador operacional. Depois
disso, reapropriei o conceito de Versura do Enjabement para o de "desdobramento
da palavra e a possibilidade de uma escrita indistinta entre a poesia e a prosa
em seus mais diferentes gêneros, ou uma tentativa de não distinção entre os
gêneros prosaicos". Mas não só, também entre temáticas, interpretações,
traduções, tradições, estilos, narrativas, temporalidades, sustentado em
conceitos como o da teoria da complexidade, tendo como expoente Edgar Morin; de
narratário e imaginação pública, de Josefina Ludmer, concepções holísticas,
como as de Pierre Weil, ideias decoloniais, como as de Frantz Fanon, Achille
Mbembe, Davi Kopenawa, Walter Mignolo.
Desta feita, ambiente virtual, ciência, política, cultura, literatura
(poemas, contos, crônicas, ensaios, narrativas de viagens, diários), física quântica,
educação, música, psicanálise, arquitetura, cidades, existencialismo, teatro,
cinema, sociologia, história, filosofia, antropologia, feminismo, racismo, homenagens,
cultura popular, doenças, indigenismo, economia, culinária, futebol, ecologia,
preconceitos, neurociência, teorias conspiratórias, ufologia, transição
planetária, espiritualismo, estão distribuídos em 358 posts, alguns
deles em parceria.
Certa vez, Leandro Freitas perguntou-me se o Versura era um preâmbulo ou o prelúdio de
um movimento literário ou artístico, e a minha resposta foi: não é nem um nem
outro. Não tenho capacidade para propor ou mesmo fazer um movimento estético. A
ideia do Versura mais se aproxima de uma concepção holística em que a interdisciplinaridade,
as relações diegéticas entre diversas áreas do conhecimento confluem, num
movimento atravessado por reflexões distintas, sem hierarquias de qualquer
área, epistemologias, num jogo sintagmático da linguagem, em que vários autores
estejam e são citados.
Num mundo dominado pela especialização, pela divisão internacional do
trabalho em que até a área acadêmica foi dominada pelas lógicas do
reprodutivismo científico capitalista, e pela necessidade de comunicabilidade nos
anos 2010 em que se começava a experimentar a emergência das mídias sociais, a
ideia de um blog, hoje, cringe, para usar um neologismo ultra contemporâneo,
parecia adequado. Ainda não havia a efervescência do instagram, twitter,
youtube, tik tok, etc. O mundo já era veloz, mas menos veloz que os dias
de hoje.
Os textos curtos, em formato de ensaios, foram outro desafio. Adaptar
uma linguagem acadêmica para um público não especializado foi o combustível que
me alimentou durante muito tempo, a tal ponto que os anos iniciais foram
frenéticos, quase um texto por dia. A fonte não secou, a obrigação de escrever
diariamente, sim.
Além do mais, percebi que escrever diariamente constitui, além de uma
necessidade, uma virtude e um defeito. Uma virtude pela exposição de ideias,
sentimentos, desejos de ilação com o mundo. Um defeito: expor-se deixa de ser
virtuosidade para ser vício de dizer ou de ter de dizer, mesmo quando não se
quer, ou não se tem nada a dizer. Como frisou Blanchot: “se escrevo é porque
não sei, se soubesse, não diria”.
Ainda assim, o exercício diário me proporcionou grandes descobertas,
dentre elas, a literatura. O blog foi o primeiro exercício poético, de
contos, crônicas e de ensaios e rendeu grandes frutos, tais como duas obras
transpostas para livros impressos: Versura,
poemas, contos e crônicas (2014); Versura: ensaios (2017), ambos
vencedores do edital FAPEMA (Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento
Científico do Maranhão) - Apoio à publicação de obras.
Também, tive o imenso prazer e alegria de ver o blog sendo objeto
de um projeto de extensão, aplicado no município de Alcântara-Maranhão, como
exercício de leitura, produção textual, escritura poética e prosaica entre os
alunos da escola de Ensino Médio do Instituto
Federal (IF_Ma) Campus - Alcântara e do Centro de Ensino Integral Aquiles Batista
Vieira, da Rede Estadual de Ensino, em 2018, sob a coordenação da Profª Adriana
Franco de Souza Rocha. Eu nunca me vi como escritor, e ver alunos
recitando meus poemas, encenando peças das minhas crônicas e até fazendo
músicas com as histórias foi uma das grandes satisfações e alegrias que tive na
vida até o presente momento.
Mas nada disso foi possível sozinho. Além dos meus alunos como grandes
incentivadores, divulgadores, reprodutores, contei com o apoio de amigos,
familiares, parceiros, dentre eles: César Borralho, Claudio Zannonni, Marcelo
Cheche, Ana Cristina Teodoro, Patrícia Luzio, Marcos Muniz, Augusto Venturoso,
Tonny Araújo, Veronica Coutinho, Thays Barbosa, José Antonio Basto, Luiz
Fernando Pinheiro, Ingrid Campelo, Jeanne Sousa da Silva, Marcos Rogério
Feitosa de Araújo, Jackson Ronnie Sá Silva, Adonay Ramos Moreira, De Moraes, Álvaro
Moreira e Lucía Tugeiro de Paula Borralho, minha filha mais velha em seu
primeiro poema, à época com apenas 07 anos. Todos eles publicaram textos, aos
quais agradeço e sou muito grato pela parceria, além dos seguidores de vários
lugares, não só do Maranhão, Brasil e de vários lugares do mundo, mesmo sendo
escrito em língua portuguesa-brasileira e sem olvidar dos revisores, tais como: César
Borralho, Patrícia Luzio, Liana Márcia, Claunisio Amorim Carvalho, Maristela Andrade, Dulce Maurilia.
Questões pessoais me fizeram frear a escrita, e, quando por vezes tive
intento de voltar em pleno vapor, o mundo já estava muito diferente, digo, mais
diferente ainda: dominado por linguagens cifradas, memes, fake news, whatsapp, num alarido aturdido, de difícil
legibilidade. Isso não é vitimismo, nem justificativa, é recolhimento.
Tenho ainda em mente o projeto da publicação do último livro da trilogia: Versura – transição planetária, sem data para lançamento. Transição planetária é um conceito polissêmico e interpretado de diferentes formas; desde a astronomia, passando pelos Vedas (apunishads), Brahmanis, algumas sociedades africanas, pelo judaísmo, pelos cristianismos esotéricos e seculares, pelos maias, pelos indígenas hopis dos Estados Unidos, pelos incas, astecas, pelo espiritismo e diferentes esoterismos, dentre outras leituras, tradições e práticas espiritualistas.
Para mim, transição planetária é o processo endógeno pelo qual
o cosmos, em que os planetas (orbes) estão imersos, passa, mudando
continuamente sua estrutura de funcionamento, ampliando-se, esticando-se,
emulando novas possibilidades reinventivas de si mesmo, trazendo consigo todos
os aspectos e elementos derivados dele, ou seja, tudo o que emana do cosmo muda
porque é constituído de mudança contínua. O sol muda, as luas, os planetas, os
buracos negros, as galáxias, os sistemas solares, cometas, satélites, meteoros,
as estrelas, etc. E como a existência da vida é derivada dela, porque só existe
em virtude de tais astros, sofre ação em seus sistemas biológicos,
unicelulares, celulares, nos DNA's, partículas, átomos etc. A relação que a vida
estabelece com essas componentes desenvolve a consciência, que se faz a partir
da experiência entificada nas relações sociais, nas linguagens, no pensamento,
na cultura, na história. Como somos dominados pelos 05 sentidos (visão,
audição, paladar, tato e olfato) e como desenvolvemos a linguagem sígnica de
tudo o que “existe”, taxionomizando, dando nomes, sentidos e interpretações,
nos tornamos a medida de todas as coisas. Mas acredito piamente que, para além
dos limites de nossos 05 sentidos, há muito mais o que se descobrir e
compreender, e dentre esses enigmas estão o sentido da vida, de onde viemos,
por que existimos, o que somos, o que estamos fazendo, quais sentidos
atribuímos à vida.
A transição planetária também consiste na mudança de paradigmas: da 3ª (terceira) dimensão para a 5ª (quinta). A terceira dimensão é o reino, o domínio dos 5 (cinco) sentidos humanos, por isso mesmo a prevalência de um tipo de racionalidade, de racionalismo, do dualismo, do maniqueísmo, das hierarquias de conhecimento, de experiências fragmentadas, da noção de separação entre homem-mulher-natureza, ainda que o conceito de natureza seja ocidental. Na terceira dimensão, por processos históricos, deu-se a supremacia do patriarcalismo, a ascensão do machismo, da misoginia, da perseguição ao sagrado feminino, das práticas colonialistas, da exploração desenfreada dos recursos naturais do planeta, da subjugação de outros povos, enfim, de toda ordem de separação, exclusão, separação. Ja na 5ª dimensão prevalecessem as práticas integradoras de todo tipo de conhecimento, da fusão entre intuição e dedução, racionalismo e sensitismo, da superação do maniqueísmo, da emergência de novos conhecimentos, muitos deles esquecidos e ou perseguidos, da expansão da consciência para além da materialidade (até mesmo da compreensão sobre a materialidade), do surgimento de novas práticas alimentares, de economia, da superação da pobreza e da exploração dos povos, do fim das culturas opressoras, e sobretudo, da assunção de um nova concepção de amor, em todos os sentidos. Esse é um processo em construção, uma tarefa árdua e difícil, porém, urgente e necessária
Como acredito que os planetas não são fixos, mas moradas transitórias para experiências existenciais, que a vida é contínua, eterna, que o corpo perece, a anima, não, também traduzido por "espírito", "alma", etc, a aprendizagem da alma é eterna, contínua, passa por graus de elevação e consciência, bem como as animas dos planetas. Sim. Creio que o corpo da Terra, também conhecido por Urantia, Sham, entre outros nomes, é parte materializada do espírito dela, que os gregos antigos chamavam de Gaia; os indígenas mesoamericanos de Abya Ayala; os incas de Pachacamac, entre outras tradições e traduções em outras culturas.
Os maias, antes de desaparecem, previram, há 800 anos, que em 21 de
dezembro de 2012, solstício de inverno, a Terra mudaria de patamar, sofreria
uma grande mudança, encontraria seu “fim”. Os apressados logo desdenharam
quando o mundo, em 22 de dezembro, “continuou o mesmo”, e não entenderam o
silogismo dos textos e o sentido oculto deste enigma: não se tratava do fim do
mundo, mas do fim de um mundo e o nascimento de outro, da mesma forma que
várias tradições religiosas profetizaram, tal como fim do mundo e a volta de
Cristo para os cristãos. Para os apunishads, essa data “coincide” com o fim da
Kali Yuga (idade da escuridão), após o sistema solar se aproximar mais uma vez
do cinturão de fótons de Alcyon, recebendo uma quantidade de energia maior que
qualquer outro período, ainda que tal aproximação sempre aconteça a cada 2333 anos. Porém, dessa última vez, tal aproximação marca os 25.920 anos do fim de
um ciclo e o nascimento da Raia Yuga, idade da luz ou, como preferem os
esotéricos, o retorno da consciência crística (volta de Jesus - Sananda), ou
ainda, como preferem os espíritas, o fim da Terra enquanto planeta de expiação
e provas para ser um planeta de regeneração.
Embora tudo desmorone, a luz venceu, e as coisas irão “piorar” até
que o despertar de uma consciência mais elevada global emerja. Ao que estamos
assistindo são os solfejos de um mundo ainda dividido e que continuará por um
tempo, ao passo que uma nova forma de pensamento surge, mesmo que
silenciosamente. Velhos hábitos estão morrendo, velhas práticas, formas de
vida, padrões alimentares, vibracionais, conhecimentos, educação, saúde, climas,
vegetação, mundo animal, apesar dos donos do mundo insistirem em suas práticas
predatórias de convivência e exploração planetária, e agora, interplanetária.
Nesses 10 anos, não apenas o mundo mudou, eu também, e o Versura foi e
tem sido um fiel confidente, um fiel parceiro e aliado. Foi testemunha de
momentos dramáticos da vida política global e brasileira, por vezes, tentando
tatear o mundo às cegas. Sua escrita é crítica, mas esperançosa, como diria
Gramsci: “otimismo da vontade, pessimismo da razão”.
Neste dia em que completa 10 anos, vejo-o com uma criança cambaleante, à procura de seus significados, de seu lugar, mas com a esperança redobrada. Hoje, o horizonte está mais claro do que no dia em que nasceu. Não se trata de ter encontrado as respostas finais, mas de modular as mesmas perguntas. Hoje, há menos angústia nesse post comemorativo do que no primeiro. Isso não significa que a busca se encerrou, e sim, que há a clareza de que não existe chegada, o processo é contínuo, o importante é seguir, do jeito que se pode, na velocidade que se pode, respeitando as paradas, caindo e se levantando, enxugando as lágrimas, errando, se perdoando e perdoando os outros, sorrindo, vibrando, vivendo.
O planeta Terra, neste exato momento,
está girando em torno do seu eixo e em volta do sol numa velocidade frenética e
numa espiral ascendente. Tudo se move. O incriado, também conhecido como "Deus",
“Fonte”, "Micah", "Iaweh", "Deus Pai-Mãe", dentre outras designações, sempre existiu,
nunca precisou da linguagem para se auto explicar, apenas é. As criaturas, todos
e todas os que derivam dele, nem sempre existiram, mas para serem existirão,
por isso, precisam da linguagem e reflexões para se compreenderem e cocriarem
com o incriado. Cada vez que um novo sentido é constituído, aumenta a
capacidade de entendimento sobre tudo o que existe.
Parabéns, Versura!
Amo tua forma de dialogar com esse mundo "real" e complexo. Estava com saudade de te ler amor🤗💯
ResponderExcluirobrigado, amor. Nem sempre dá para escrever.
ExcluirProfessor Henrique Borralho,cada vez mais eu entendo a escolha pertinente do nome "Versura". Muito apropriado, e tu sempre muito coerente com o debate. Com a força desse nome, como espacar de fazeres e apresentares uma colossal interdisciplinaridade vista no texto? Um grande arlequim de ideias, pontos e costuras. Lindo! É uma leitura que parece ser uma conversa, com alguém que está ao nosso lado.
ResponderExcluirque bom que gostaste, meu amigo. Nem sei se sou coerente, pelo menos, tento seguir o que me instiga. forte abraços, meu amigo. Muito obrigado pelo carinho
ExcluirParabéns, professor! Parabéns pelos 10 anos do blog, mas também, parabéns pela sua escrita,que é incrível: acadêmica e profissional, sem perder a simplicidade e os traços poéticos da literatura.
ExcluirObrigado, Gabriela pelas tuas palavras. Também sou admirador de tua escrita e de tua trajetória. Continue pelas sendas de caliope. abraços
Excluirelogio vindo de escritora é uma honra. abraços, gabi
ExcluirApropriado, instigante e desafiador. Um estado em "versura"...
ResponderExcluirobrigado, querida. Elogio vindo de ti é uma honra
Excluirobrigado mesmo, tua opinião importa muito pra mim
ExcluirBom, o Brasil piorou muito. Com o vigarismo da religião cujo nome é Petismo. Favoreceu bastante os bancos.
ResponderExcluirMas há algo mais. Eis:
Necessitamos muito de bons hospitais. E escolas boas para os curumins.
Precisamos de alta-cultura. Alta literatura; Kafka, Drummond, Dostoievski, Machado de Assis, Aluísio Azevedo do Maranhão. De arte autônoma. E educação verdadeira nas escolas dos pequenos. O que não houve.
O Brasil vive consequência de nosso passado político bem atual (2 décadas).
Fome, falta de moraria, atraso, breguices, escolas ruins, falta de hospitais: concreto…
O resto são frasinhas® poderosas:
Eis aí a pura e profunda realidade sociológica e filosófica:
A “Copa das Copas®” do PT® em vez de se construir hospitais, construiu-se prédios inúteis! A Copa das Copas®, do PT© e de lula©.
Nada se fez em 13 anos para esse mal brasileiro horroroso. Apenas propagandas e propagandas e publicidade. Frasinhas.
Qual o poder constante da propaganda ininterrupta do PT®?
Apenas um frio slogan, o LUGAR DE FALA do Petismo® (tal qual “Danoninho© Vale por Um Bifinho”/Ou: “Skol®: a Cerveja que desce Redondo”/Ainda: “Fiat® Touro: Brutalmente Lindo”). Apenas signos dessubstancializados. Sem corporeidade.
Aqui a superficialidade do PETISMO®:
Signos descorporificados. Sem substância. Não tem nada a ver com um projeto de Nação. Propaganda:
Nem tudo que é legal é honesto. O PT® nos induz ao engodo com facilidade.
O PT é brega, cafona, barango e o Kitsch político. Além de ser truculento e falso. Utilizar de tudo quanto é artimanha publicitária para enganar as pessoas constantemente, eis aí o jeitão petista de ser (não é durante eleição não. É sempre o ano todo!).