(Patrícia Luzio e Henrique Borralho)
Onde está
o Real?
Podes me
mostrar?
Imagina-o no
interregno
entre o
ser e o ter que ser,
entre a
espera e a experiência.
Não
acredito!
Não seria
em outro lugar?
Naquele
menos imaginado
menos
visto
menos
traduzido?
Não seria
o Real
o sopro
daquele vento nos corredores?
Meu fio
de cabelo branco?
Teu
sorriso dentado?
Sim e
não.
É e não
é.
Ele está
onde queremos que esteja.
A palavra
desenha coisas impensadas
que agora
acontecem neste poema.
É Real?
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