Ensinar para aprender
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Por José Antonio Basto
Humildemente falando, ensinar é uma palavra
que cabe-se em muitas ocasiões no que se diz respeito ao tão polêmico e difícil
processo ensino-aprendizagem. É importante acentuar que cada individuo mesmo
sem frequentar bancos escolares, este, portanto, já traz consigo durante sua
vivencia no meio social os seus conhecimentos prévios culturais e tradicionais.
Mas quando se trata do termo: “educação
e cultura” -, devemos então entender que a educação tem um público alvo
onde esse público é formado pelos estudantes da instituição (os alunos), já o
sistema cultural é bem difuso e diversificado, portanto pode ser desenvolvido
dentro e fora da escola independentemente de público. Nos tempos remotos alguns
povos tribais passavam seus conhecimentos através da oralidade, o professor era
sempre os mais velhos e os alunos quem estava perto na ocasião, crianças e
jovens.
Hoje em
dia, quando se trata a respeito da escola moderna e suas maneiras de ensino que
direciona os detentores do conhecimento e aqueles que pretendem aprender,
observa-se que nada tem sido muito fácil para um educador que não procura ler e
atualizar-se nos pormenores da tecnologia globalizada e, sobretudo libertar-se
dos modelos tradicionalistas e conservadores.
O alunado dos dias atuais pode
até não ser muito exigente, até porque este já detém dos meios de comunicação
rápida e com muita facilidade, exemplifica-se nesse caso a internet com as
redes sociais e dispositivos avançados, enquanto cabe ao professor está
preparado a cada momento para novos desafios na troca de conhecimentos. Não é
com exagero e muito menos com dicotomia, mas acha-se que o professor é um profissional
em que sua atividade pode está sendo ameaçada daqui a algum tempo, alguém
concorda? Talvez sim, talvez não: sim, porque os termos curriculares abordados
em salas de aulas, volta-se a acentuar novamente que todos podem ser
encontrados com facilidade na internet e o aluno pode pensar de não mais precisar do professor
para tais explicações. E no sentido desta profissão porventura ameaçada, pois o
professor é acima de tudo um orientador e, não apenas o dono do conhecimento,
por mais que o aluno saiba de tal assunto, mas este precisa de um
direcionamento sistemático na realização dos seus trabalhos.
Cabe ainda dizer
que a intolerância e egocentrismo de muitos ainda é uma questão de plena
consciência. Ensinar não é tarefa fácil, todos os educadores sabem disso, sendo
que essas questões fazem parte da cultura da humanidade e da história da
educação. Grandes sonhos foram realizados e possíveis graças ao empenho e força
de vontade daquelas pessoas que acreditaram em suas próprias transformações
individuais, coletivas no sentido de sociedade. Entrar numa classe e
desenvolver uma boa aula onde os alunos entendam através de métodos renovados
é, óbvio que o professor percebe se teve ou não proveitos, para isso é preciso
paciência e força de vontade com o intuito de atingir tais objetivos.
Acontece
também em que o professor até pode dominar o assunto, mas tem dificuldades de
repassar aos seus alunos, e o pior é quando nesse caso não há humildade entre
ambas as partes. Precisa-se então chamar toda a atenção do aluno deixando
explicito o assunto, conquistando esse aluno a ter consciência da grande
importância em aprender sobre aquela aula, com lições não apenas sistemáticas,
mas para toda a vida. Cada caso tem suas particularidades, pois as
diferenciações das matérias são normais. Seguindo essa ideia a
interdisciplinaridade também pode ajudar nos avanços da escola e em seu projeto
alternativo de desenvolvimento social, os professores trocam experiências
identificando assim as deficiências e avanços dos alunos, tendo certeza que planejamento
é importante.
Uma boa
educação transforma o individuo para sempre destrinchando, portanto os
pormenores de uma escola que prima pelo seu método de ensino. Mas o papel
transformador de uma pessoa não é só da escola, nem da família como se costuma
dizer, esse pano de fundo está no interesse individual dentro do seu próprio
coração, um poeta alemão um dia afirmou para nos ensinar dizendo: “A razão de ser da vida é sua própria
felicidade.” – pois não há ninguém responsável por sua verdadeira
felicidade a não ser você mesmo (a). Grandes crânios das ciências e das
descobertas, alguns deles não chegaram nem na universidade, mal concluíram o
secundaríssimo, como Bill Gates e Steve Jobs entre outros da história, essas pessoas
sabiam o que queriam seguindo seus planos de dedicação numa linha reta.
“Ensinar para aprender” esse é o lema e o caminho de um bom aprendizado na
certeza de vencer os obstáculos da vida. JOSÉ ANTONIO BASTO
*Educador
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