Não, não
sou obrigado a nada. Nem a ser coerente, logístico, racional sempre, certinho,
metódico.
Não sou
obrigado a ter respostas nem mesmo elaborar boas perguntas. Aliás, nem das
minhas consigo. Não venha com essa de imagem de bom moço, de referência, de
exemplo. Não sou exemplo de nada, para nada e ninguém. Não sei de tudo e nem de
nada, não sei nem do que sei, ou supostamente sei.
Não sei
nem do dia de hoje, quiçá o de amanhã. Bota água no fogo e o resto o bucho
termina de triturar. Não bota microfone na minha boca, não te projeta em mim.
Deixa eu
cá com minhas idiossincrasias, meus botões. As minhas reflexões servem para
mim. Minha coerência é desconexa, minha direita é torta, assim, de soslaio.
Meus
textos são efusões, pura vazão, não procure silogismo. Se achar, de boa, fica
pra ti, senão, deixe eles escorregarem pelo chão.
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