tag:blogger.com,1999:blog-5887510198149032669.post349895624810652888..comments2024-02-25T16:37:03.186-08:00Comments on Versura: Coisa que Nunca DisseHenrique Borralhohttp://www.blogger.com/profile/13756164647342469985noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-5887510198149032669.post-70556312677387444242011-09-04T20:10:14.505-07:002011-09-04T20:10:14.505-07:00Caríssimo Romario Basilio,
Agradeço pelo comentár...Caríssimo Romario Basilio,<br /><br />Agradeço pelo comentário. E que comentário! Você não fugiu do foco, pelo contrário, ampliou a questão e tocou na origem, tanto que neste nível torna minha questão irrelevante, pois ela se encontra em uma esfera superficial nas duas instâncias. Mas a gente caminha na superfície também. Em uma instância, há uma racionalidade para o indecifrável. Decisões são tomadas e obedecem a uma lógica. Na superfície a arte está sob julgamento, valoração, enquadramento. Recebe etiqueta, carimbo, preço. É terrível, mas é a moeda da nossa contradição. Em outra instância, somos pequenos e mesmo os grandes poetas não estão fora desta contradição. Criticaram festivais, evitaram festivais e os venceram. Os festivais consagram, dão visibilidade, incentivam a produção também. Creio que ao Chico Buarque os festivais da Record fizeram um bem danado. Idem o Jabuti hoje. Melhor seria se ninguém precisasse deles. Mas será que não é o festival que precisa do artista? Há uma questão que passa pelo reconhecimento, outra pela necessidade, outra pela vaidade. Noel vendia suas músicas por quase nada, Picasso vendia seus quadros por uma fortuna. Não se trata do valor, mas do mercado. Aí mora o “pecado”. Porém, ainda não estamos em estado de evolução social e espiritual tão elevados a ponto de não vendermos as coisas que não têm preço. Contudo, há riqueza na miséria humana. <br /><br />César Borralho.César Borralhohttps://www.blogger.com/profile/13466924221683507905noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5887510198149032669.post-26307326835802086452011-09-04T11:18:48.488-07:002011-09-04T11:18:48.488-07:00Caro Cesar,
Felicitações pelo seu texto e desde já...Caro Cesar,<br />Felicitações pelo seu texto e desde já creio que compactuo com algumas de suas angústias, mesmo não sendo poeta. A poesia para mim as vezes funciona como uma contra-resposta, um incômo efêmero que provoca tantas coisas que não podem ser caladas, têm-se de escrevê-las. Seria umas daquelas quase infinitas vozes que passavam, as vezes mudas e outras proibidas, por dentro de Whitman. O próprio em Folhas de Relva acabava por dizer que “o dito e o escrito não provam quem sou” e disso acabo a crer que essas angústias talvez nem sejam nossas. O que atesto está para o acaso e para o mundo das amorfas ideias de tal forma que têm-se de estar quase em um estado especial para ler poesia. Essa, ao meu ver, nem poderia ser enquadrada, julgada, valorada e muito menos qualificada oficialmente. Assim como todas as traduções são imperfeitas, todos os julgamentos o são e todas as nossas impressões sobre isso tudo é senao resultado de angustias. Em “ V de Vingança”, uma frase me chama a atenção: “O artista mente para contar a verdade”... a mentira ( ou a arte ) é sinuosa, intencional e perspicaz, por isso mesmo “indecifrável” e todas as interpretações são , também, imperfeitas.<br />Acabei a fugir do foco, mas poderias publicar aqui em Versura o todo ou parte de sua poesia, ‘O Carteiro’.<br />Abraço.Romario Basiliohttps://www.blogger.com/profile/04763509253999858579noreply@blogger.com