Dirão que isso é piegas!
tudo bem....pode ser mesmo,
mas se a vida fosse só dureza,
seria insuportável
por isso a gente inventa a arte, a paixão, a música e talvez o amor,
ou essas coisas encontram a gente
Eu vejo a vizinha pacientemente retirar as folhas mortas de um vaso de trevo,
escolhe os caules mortos, já sem vida, para que outros possam nascer,
vê as que podem se renovar, fala com elas, dá-lhes ânimos,
rega com água, troca a terra, passa a mão
Em setembro as cores das flores ficam mais fortes
a natureza se renova, como a vida,
a luz do sol é mais vivida, embora não mais intensa
apenas, diferente
Eu ouço na vitrola um cantor falando de amor,
L'amour est partout où tu regardes,
vejo crianças brincando inocentes no sol
e sol as brinda com um feixe de luz nos seus olhos
O corpo dorido se contorce rodopiando no ar
em busca de mais ar, mais sol, mais vida,
os pulmões se enchem de ar,
a razão desobedece, o coração fortalece
Que raio é de sol de setembro que teima em se renovar?
nem mesmo as intempéries, a certeza de que a próxima pode ser o inverno
onde tudo vai morrer desanca a esperança
É esse tal sol de primavera
que traz consigo a força da renovação da vida
onde tudo recomeça, tudo se renova.
Então que ele nos chega como uma boa melodia,
que seus raios nos toquem
e que ao invés de queimar nossas peles
nos sopre no ouvido como uma boa canção
tudo bem....pode ser mesmo,
mas se a vida fosse só dureza,
seria insuportável
por isso a gente inventa a arte, a paixão, a música e talvez o amor,
ou essas coisas encontram a gente
Eu vejo a vizinha pacientemente retirar as folhas mortas de um vaso de trevo,
escolhe os caules mortos, já sem vida, para que outros possam nascer,
vê as que podem se renovar, fala com elas, dá-lhes ânimos,
rega com água, troca a terra, passa a mão
Em setembro as cores das flores ficam mais fortes
a natureza se renova, como a vida,
a luz do sol é mais vivida, embora não mais intensa
apenas, diferente
Eu ouço na vitrola um cantor falando de amor,
L'amour est partout où tu regardes,
vejo crianças brincando inocentes no sol
e sol as brinda com um feixe de luz nos seus olhos
O corpo dorido se contorce rodopiando no ar
em busca de mais ar, mais sol, mais vida,
os pulmões se enchem de ar,
a razão desobedece, o coração fortalece
Que raio é de sol de setembro que teima em se renovar?
nem mesmo as intempéries, a certeza de que a próxima pode ser o inverno
onde tudo vai morrer desanca a esperança
É esse tal sol de primavera
que traz consigo a força da renovação da vida
onde tudo recomeça, tudo se renova.
Então que ele nos chega como uma boa melodia,
que seus raios nos toquem
e que ao invés de queimar nossas peles
nos sopre no ouvido como uma boa canção
Muitoo muitoo legal, amo tuas poesias, a cada verso parece q a imagem da situação acompanha as palavras... Inexplicável, mesmo não estando no poema, sinto-me tão a vontade em adentra-lo, e "ver" a visinha retirando as folhas mortas do vaso, as flores no estilo primavera, as crianças brincando, um sol lindo e singelo cobrindo-me com o encanto do imaginário, se assim posso chamar... Não sei direito, para mim torna-se mais fácil sentir que explicar...
ResponderExcluirquerida Flávia. não me considero um poeta, mas tento na medida do possivel expressar o que sinto. beijos
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