(Henrique Borralho e Patrícia Luzio)
A tábua
estreita
não
polida
continua
a suportar
os pesos
das existências
Os dedos
correm
macios
sobre o
quadro branco
salpicado
de grafite
escarlate
Pendurados
ali
eles
permanecem
sem
permanecer
Sempre
com a promessa
de um dia
saltarem
no
mistério que os espreita
há
um setênio
À espreita
de uma
vida:
um
centeio
uma
fagulha
que os
faça
pendurados
ali
não
permanecerem mais
Nem uma
sentença
nem um
setênio.
Perfeito! Parabéns Henrique e Patrícia... lindíssimo!
ResponderExcluirobrigado flavinha. beijos
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