Por mais
que eu corra não consigo alcançá-las,
estão na
minha frente, e eu desesperado chamo por elas,
o giro da
roda aumenta, a musculatura se enrijece,
estico a
mão, gesticulo com os braços, e nada
não olham
para trás, não ligam para mim,
eu queria
das outras vezes quando tomando minhas mãos
num ato sem
controle escorreram pelo papel o grito verbo,
eu penso
no corpo delgado da atriz do filme de ontem, nada!
naquela
poesia, livro, palavra, nada, nada!!
nem me
escapam porque hoje nem as toquei
sequer
cheguei perto
a dor
muscular já não acompanha o desejo de tocá-las
eu queria
que elas desejassem o meu desejo, nada....
Volto.
Prendo a magrela,
subo as
escadas esbaforido,
olha para
a estante cheio de livros e digo: – tantas de vocês aí e nenhuma me quis!!!!!
é muito
ruindade,
vou te
dizer.......
Caraca...O quê que é isso??? Acho que essa ganhou um lugar entre as minhas preferidas.
ResponderExcluir