Uma poesia em homenagem a todos os meus amigos-irmãos, irmãos-amigos, em especial à Ana Cristina, a Aninha, que depois de uma semana em São Luis acaba de voltar para Maringá, no Paraná
Da distância que tudo espera
à certeza de que a vida não encerra,
dos percalços que se atravessa
ao guinar da fronte sincera,
A mão estendida mesmo no vácuo
é a mesma prostrada sempre no ato,
Não se espera que os amigos sempre nos entendam,
mas sabemos e esperamos que nunca nos abandonem,
Da dor no peito latejante
o sofrer acolhido pelo ombro largo e pronto,
Dos conselhos e conversas amargas,
o doce sal a boca tempera
É preciso amigo ter,
pois sozinho ninguém chega,
sozinho não se é feliz,
para que ser feliz sozinho?
ter amigo é não carregar a sacola da vida sozinho,
cheia de sombras, pesada demais
Um olhar, uma percepção,
uma ligação, um afago, afeto,
uma lágrima compartilhada,
um abraço, uma mão,
uma canção, uma vibração,
uma lembrança, esperança,
amor, devoção, atenção
Parabéns meu querido Henrique, como sempre você me surpreende a cada palavra...
ResponderExcluirSua sinceridade ao escrever cada letra, cativa e emociona... A mim particularmente que fez-me correr lagrimas dos olhos, talvez eu esteja muito sensível, mas uma coisa é certa, amizade quando é verdadeira, não morre, não trai, ajuda, brinca, briga, sorri e chora. Tenho muitos colegas, poucos amigos, mas estes poucos que tenho preso como tesouros raros e preciosos!
que bom flavinha. concordo contigo: se tens amigos, tens tudo. beijos na alma
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